Às vezes a gente se apaixona primeiro pela ideia... e depois torce pra pessoa dar conta da expectativa." Notas de uma geminiana que sente demais, pensa dobrado e finge controle absoluto sobre tudo (inclusive o coração). Domingo. Aquele dia da semana que parece um intervalo entre a realidade e o devaneio. O dia em que até minha lua em Capricórnio tira folga do autocontrole, meu ascendente em Virgem suspende os protocolos emocionais e minha alma geminiana decide escrever uma carta pra você. Você, que ainda não tem nome, nem cheiro, nem arroba no Instagram. Mas que, misteriosamente, já mora nas entrelinhas das minhas playlists melancólicas e nos cenários dramáticos que crio na minha cabeça enquanto lavo a louça (porque, sim, até meu romantismo é multitarefa). Essa é a minha carta para o quase. O talvez. O “ainda não, mas tomara que sim”. Um texto sobre o caos delicadamente roteirizado de imaginar um amor antes dele acontecer com toques de sarcasmo, introspecção e um vinho...
Um espaço onde o caos do coração é traduzido em palavras tortas e sensíveis, como quem escreve para se entender, mesmo que nunca se entenda por completo. Devaneios são fugas, mas também sua verdade, e seus desvarios, a forma mais crua de ser. Aqui, cada frase pulsa como um eco de suas incertezas, onde as lágrimas se transformam em riso e o amor se esconde na dor. É um lugar onde quem se perde, se encontra, e onde quem já amou demais, se permite amar mais uma vez.