Ainda insisto em te querer, mesmo sabendo que você não me quer da mesma maneira. É uma verdade cruel que corta como lâmina afiada: eu te quero por inteiro, enquanto você parece só me conceder pedaços. Me pego imaginando como seríamos incríveis juntos, todas as memórias que poderíamos criar, os sorrisos e as lágrimas que compartilharíamos. Mas você? Você não vê. Não sente. Não sonha. Eu sei que o amor é paciente, que leva tempo para ser construído. Mas com você, eu pularia todas as etapas. Eu mergulharia de cabeça sem medo, ainda que as águas fossem turvas e traiçoeiras. E isso dói — porque você simplesmente não faria o mesmo. Você é do tipo que entra na piscina pela escadinha, passo a passo, medindo a temperatura da água antes de se molhar. E eu? Eu sou aquela que se joga sem pensar, sem saber nadar, desejando que o impacto seja suficiente para nos afogar juntos. Eu compraria uma casa à beira do mar só para ouvir você reclamar do cheiro de maresia. Po...
Um espaço onde o caos do coração é traduzido em palavras tortas e sensíveis, como quem escreve para se entender, mesmo que nunca se entenda por completo. Devaneios são fugas, mas também sua verdade, e seus desvarios, a forma mais crua de ser. Aqui, cada frase pulsa como um eco de suas incertezas, onde as lágrimas se transformam em riso e o amor se esconde na dor. É um lugar onde quem se perde, se encontra, e onde quem já amou demais, se permite amar mais uma vez.