Entre abismos e corações Desde o momento em que te conheci, algo em mim despertou. Você tem o estranho poder de me mostrar quem realmente sou, mesmo quando tento esconder. Ontem à noite, quando você foi tão sincero comigo, minhas barreiras caíram. Cada palavra sua foi um convite para que eu enxergasse além do que você tenta proteger, e, mesmo assim, você acredita que não é digno do amor que eu sinto. Eu sei que pode parecer loucura dizer que sou o que você precisa, mas não consigo ignorar o que vejo em você — a luta constante, a maneira como constrói muros altos para se proteger. Você me disse que, quando se entrega, é como cair num abismo sem fim, e o medo de se machucar novamente te prende. Entendo isso, mais do que deveria. Mas o que é louco é que, mesmo com toda a minha audácia, mesmo com a certeza que tento projetar, dizer isso em voz alta ainda parece demais para mim. Quem sou eu para afirmar que sou o que você precisa? Talvez eu não seja. Talvez eu e...
Um espaço onde o caos do coração é traduzido em palavras tortas e sensíveis, como quem escreve para se entender, mesmo que nunca se entenda por completo. Devaneios são fugas, mas também sua verdade, e seus desvarios, a forma mais crua de ser. Aqui, cada frase pulsa como um eco de suas incertezas, onde as lágrimas se transformam em riso e o amor se esconde na dor. É um lugar onde quem se perde, se encontra, e onde quem já amou demais, se permite amar mais uma vez.