A vida não para. Não importa se você tá chorando no chão do banheiro ou encarando o teto como se ele fosse te devolver alguma resposta. O mundo gira, os boletos vencem, os bebês nascem e os velórios continuam a acontecer. A garçonete serve o mesmo café requentado pra estranhos que também fingem estar bem, e ninguém liga que você se sente sozinha. Spoiler : ninguém nunca ligou de verdade. Não tem trilha sonora, não tem câmera lenta. A solidão chega sem avisar e sem flores. Ela se instala como um ex mal resolvido: silenciosa, pegajosa e cheia de razão. A gente cresce achando que vai viver um amor cinematográfico. Que alguém vai entrar na nossa vida com cara de “bad boy reformado” e dizer com aquele sorrisinho torto: “eu escolhi você” . Que a gente vai se encaixar no peito de alguém e, magicamente, todos os nossos traumas vão se dissolver feito açúcar no café quente. Mas a realidade? O amor não é um mocinho de comédia romântica. Ele some, bloqueia, visualiza e não responde. Ele diz “vo...
Um espaço onde o caos do coração é traduzido em palavras tortas e sensíveis, como quem escreve para se entender, mesmo que nunca se entenda por completo. Devaneios são fugas, mas também sua verdade, e seus desvarios, a forma mais crua de ser. Aqui, cada frase pulsa como um eco de suas incertezas, onde as lágrimas se transformam em riso e o amor se esconde na dor. É um lugar onde quem se perde, se encontra, e onde quem já amou demais, se permite amar mais uma vez.